Sustento a vontade, um jeito
meio estranho, quando devolvo a taça perdida ao seu canto, e na outra porca,
parafuso,
que mal sustenta as pernas da mesa
de sal, desfaço o trabalho, o esforço de esquecimento, desmaiada sobre
o chão.
Que suporte equilibra o perdido
sonho, substitui a desejosa aparição, que da luz empírea, derrama a graça, em
réstias desmanchadas,
Em gotas derramadas,
E em ligeiros grãos,
desarticula o saco que tudo suporta e tudo e’?
Um primeiro terceto abriga a
ilusão,
Da religião, da imaginação, desfeitas
Pela dura e seca ciência.
O segundo, sem fe’, escava
potes, amassadas panelas, raspa o duro quintal,
Espera sentado, esperança,
Encantamento.