terça-feira, 16 de abril de 2019

segunda-feira



Algo rompe a fresta, o fraco e frígido patamar da segunda feira,
desloca em vazios em pés quebrados, a mesa torta, empresta
a cada canto um sentido.

Diria como manter em palavras escritas a doce dita, encurralada ao final em tardes quentes,
os sois decaídos ao canto do mar.

O amplexo me informa a nova vida em suspensão.



sexta-feira, 12 de abril de 2019

cidade de pedra



Cidade de pedra
Que nos resta, atual a sina da solidão e esvaziada a solidariedade, que fazer de nossos confortos e desilusões?
Que nos resta das mulheres infelizes?
Infinitos abandonos.