Arrumei o cadarço do tênis, que escorrendo sob a sola de
borracha, intimidava o meu andar pelo shopping, e logo refletido, mercadorias e
pessoas, logo assumido, do lado dos bons, da parte dos compradores, dos fiéis,
dos sensatos, logo junto das felizes moventes gentes, que naquela indeterminada
hora, exibiam todos alegres suas satisfações e enfados.
Não via a vista na chegada, somente quando o ônibus virou a
esquina e na ponte, entre os intervalos, a cidade, a vida, a cortina se abriu.