de cara para o vento, sul, que me traz a chuva e o
frio,
recolho o tento, o jeito, o gosto da
boca.
sibila a janela, desvia o fósforo que não acende
apagado, seu corpo
molhado,
e a toalha no chão.
quando não há o que mais sentir, somente a pasta, a pílula, o pão, de cada
dia, e o cheiro de ovo, o café coado, o leite como sempre,
derramado sobre o guardanapo de
linho.
sem mais, preciso ir.
13.12.2021
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