"quando
meu corpo se apagar, quando a alma prevalecer sobre ele, quando eu me
desprender aos poucos das coisas materiais como naquela noite em que
estive muito doente, então não desejarei mais loucamente o corpo e
amarei tanto mais a alma, não sentirei mais ciúmes. Então amarei de
verdade”.
Marcel Proust
sábado, 22 de agosto de 2015
domingo, 9 de agosto de 2015
Dourados camaleões
De parte em parte, estar por
ai’, caminhando,
Suspenso, da vida em listas.
A vida e a dor, em do’, de
mim se afasta,
mas só depois;
mas só depois;
Que,
As folhas, amarelas,
em montes, se esparramam
pelos chãos.
De dourados camelões e (doces)suspiros
refiz um trecho de amor e perda.
E escuto, ponto a ponto, por
vias tortas,
memo'rias vão ficar.
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